Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://dspace.ufdpar.edu.br/jspui/handle/prefix/728
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor1 | Carvalho, Lana Veras de | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1376812020387545 | pt_BR |
dc.creator | Santos, José Alessandro Vanderlei Dos | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0329880726693593 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-09-11T21:27:51Z | - |
dc.date.available | 2025-08-27 | - |
dc.date.available | 2025-09-11T21:27:51Z | - |
dc.date.issued | 2025-07-07 | - |
dc.identifier.uri | http://dspace.ufdpar.edu.br/jspui/handle/prefix/728 | - |
dc.description.abstract | In Brazil, the production and reproduction of social inequalities permeate multiple institutional fields, including the university. The undergraduate program in Medicine, marked by a long-standing elitist tradition, sharply reflects the asymmetries of class, race, and territory that shape Brazilian society. Based on a qualitative and narrative approach, this study analyzed the experiences of medical students from Federal Institutions of Higher Education (IFES) in Piauí, originating from socioeconomically vulnerable backgrounds. The objective was to understand how their trajectories reveal tensions related to access, retention, and the subjective experience of medical training. The narratives showed that, although access has been expanded through affirmative policies, retention remains hindered by material and symbolic barriers, with significant repercussions on students' mental health. Informal support networks and strong individual agency were identified as key strategies of survival and resistance. The analysis revealed a “clash of worlds” experienced by the students and the persistence of subtle forms of discrimination intersecting markers such as race, gender, and sexuality in academic life. It was concluded that, while these trajectories denounce structural inequities, they also point to paths toward social justice through recognition, redistribution, and participation. It becomes imperative that universities transcend their merely selective role, fostering inclusion and equity through enhanced student assistance, continuous assessment of affirmative actions, strengthened psychosocial support, and the deconstruction of prejudices – towards a medical education that is more ethical, pluralistic, and socially grounded. | pt_BR |
dc.description.resumo | No Brasil, a produção e reprodução das desigualdades sociais atravessam múltiplos campos institucionais, incluindo a universidade. A graduação em Medicina, marcada por uma longa tradição elitista, reflete com nitidez as assimetrias de classe, raça e território que conformam a sociedade brasileira. Com base em uma abordagem qualitativa e narrativa, foram analisadas as experiências de estudantes de Medicina de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Piauí, oriundos de contextos de vulnerabilidade socioeconômica. O objetivo foi compreender de que modo suas trajetórias evidenciam tensões entre o ingresso, a permanência e a vivência subjetiva na formação médica. Os relatos mostraram que, embora o acesso tenha sido ampliado por políticas afirmativas, a permanência ainda é atravessada por barreiras materiais e simbólicas, com repercussões importantes sobre a saúde mental dos discentes. Identificaram-se redes de apoio informais e intensa agência individual como estratégias de resistência e sobrevivência. A análise revelou o “choque de mundos” vivenciado pelos estudantes, bem como a presença de discriminações sutis, interseccionadas por marcadores como raça, gênero e sexualidade no cotidiano acadêmico. Concluiu-se que essas trajetórias, embora denunciem iniquidades estruturais, também apontam caminhos para a justiça social, baseados no reconhecimento, na redistribuição e na participação. Torna-se, assim, imperativo que a universidade transcenda seu papel meramente seletivo, promovendo inclusão e equidade por meio da qualificação da assistência estudantil, da avaliação contínua das políticas afirmativas, do fortalecimento do suporte psicossocial e da desconstrução de preconceitos – rumo a uma formação médica mais ética, plural e socialmente referenciada. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Cátia Regina Furtado da Costa (catiarfc@ufdpar.edu.br) on 2025-08-27T15:36:26Z No. of bitstreams: 1 JOSE ALESSANRO VANDERLEI DOS SANTOS.pdf: 929769 bytes, checksum: 521add0a336606863a243dababc4d0f2 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Approved for entry into archive by Cátia Regina Furtado da Costa (catiarfc@ufdpar.edu.br) on 2025-09-11T21:27:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JOSE ALESSANRO VANDERLEI DOS SANTOS.pdf: 929769 bytes, checksum: 521add0a336606863a243dababc4d0f2 (MD5) | en |
dc.description.provenance | Made available in DSpace on 2025-09-11T21:27:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOSE ALESSANRO VANDERLEI DOS SANTOS.pdf: 929769 bytes, checksum: 521add0a336606863a243dababc4d0f2 (MD5) Previous issue date: 2025-07-07 | en |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Delta do Parnaíba | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Departamento 1 | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFDPar | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Desigualdades sociais; | pt_BR |
dc.subject | Educação médica; | pt_BR |
dc.subject | Políticas afirmativas; | pt_BR |
dc.subject | Vulnerabilidade social; | pt_BR |
dc.subject | Interseccionalidade. | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA | pt_BR |
dc.title | Histórias de vulnerabilidade socioeconômica na graduação de medicina: narrativas que choram e sorriem | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Bacharelado em Medicina |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
JOSE ALESSANRO VANDERLEI DOS SANTOS.pdf | 907,98 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.