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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Estudo epidemiológico das malformações congênitas do sistema urogenital no Piauí de 2012 a 2021 e as variáveis maternofetais envolvidas
Autor(es): Coutinho, Yago Pereira Trévia
Primeiro Orientador: Faustino , Luciana Rocha
Resumo: As malformações congênitas são modificações estruturais ou funcionais que ocorrem em órgãos ou sistemas e correspondem à segunda principal causa de morte infantil no Brasil. Dentre os vários tipos de malformações, as urogenitais se destacam pela carência de pesquisas e dados atualmente. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico desse tipo de malformação em recém-nascidos no Piauí, relacionando sua ocorrência com variáveis materno-fetais. Dessa forma, foi realizado um estudo epidemiológico transversal com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, o qual avaliou a prevalência dos casos de anomalias urogenitais quanto a variáveis materno-fetais e a sua distribuição espacial do ano de 2012 a 2021. As variáveis avaliadas foram: sexo, cor/raça, idade materna, escolaridade, situação conjugal, pré-natal, tipo de gravidez, duração gestacional, tipo de parto e Apgar de 1º e 5º minutos. Dos 475.742 nascidos vivos no período, 0,68% apresentaram malformações, sendo 10% desses casos urogenitais. Os tipos mais comuns incluíram testículo não descido, hipospádia e malformações genitais masculinas. A análise materno-fetal revelou maiores taxas de malformações no sexo masculino e nas cores/raças indígena e amarela. Mães entre 20 e 39 anos e escolaridade elevada corresponderam a 12,4% dos casos. Situação conjugal, pré-natal e tipo de parto também se apresentaram como variáveis mais presentes. Em gestações duplas, houve aumento de risco em 0,97%. Por fim, a duração da gestação relacionada à prematuridade também foi associada a maior ocorrência de malformações urogenitais. Quanto à análise espacial, essa revelou disparidades entre municípios, com destaque de maior ocorrência de casos em Teresina (34,8%), seguida por Parnaíba (3,9%) e Picos (3,6%). Dessa maneira, o estudo conseguiu traçar o perfil epidemiológico das malformações congênitas urogenitais no Piauí. A compreensão desse cenário é crucial para traçar estratégias preventivas, além de orientar práticas e planejamento de saúde, ressaltando a necessidade de abordagens específicas para cada região.
Abstract: Congenital malformations are structural or functional modifications that occur in organs or systems and correspond to the second leading cause of child death in Brazil. Among the various types of malformations, urogenital malformations stand out due to the lack of research and data currently available. Therefore, this study aims to describe the epidemiological profile of this type of malformation in newborns in Piauí, relating its occurrence with maternal-fetal variables. Therefore, a cross-sectional epidemiological study was carried out with data from the Live Birth Information System, which evaluated the prevalence of cases of urogenital anomalies in terms of maternal-fetal variables and their spatial distribution from 2012 to 2021. The variables evaluated were: sex, color/race, maternal age, education, marital status, prenatal care, type of pregnancy, gestational duration, type of delivery and 1st and 5th minute Apgar. Of the 475,742 live births in the period, 0.68% had malformations, 10% of which were urogenital. The most common types included undescended testicle, hypospadias, and male genital malformations. Maternal-fetal analysis revealed higher rates of malformations in males and in indigenous and yellow colors/races. Mothers between 20 and 39 years old and with high levels of education accounted for 12.4% of cases. Marital status, prenatal care and type of birth also appeared as the most present variables. In double pregnancies, there was an increase in risk of 0.97%. Finally, the length of pregnancy related to prematurity was also associated with a greater occurrence of urogenital malformations. As for the spatial analysis, it revealed disparities between municipalities, highlighting the highest occurrence of cases in Teresina (34.8%), followed by Parnaíba (3.9%) and Picos (3.6%). In this way, the study was able to outline the epidemiological profile of congenital urogenital malformations in Piauí. Understanding this scenario is crucial for designing preventive strategies, in addition to guiding health practices and planning, highlighting the need for specific approaches for each region.
Palavras-chave: Incidência
Distribuição geográfica
Mapeamento
Epidemiologia
Gestação
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos
CNPq: CNPQ:CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Delta do Parnaíba
Sigla da Instituição: UFDPar
Instituto: Departamento 1
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://dspace.ufdpar.edu.br:8080/jspui/handle/prefix/574
Data do documento: 7-Fev-2024
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